terça-feira, 20 de agosto de 2013

Sobre creepypastas, pessoas idiotas e o que vemos nas internets.

Amo coisas “peculiares” vistas na net.
Sou uma enorme fã de creepypastas, de teorias conspiratórias e de “coisinhas feias” que podemos achar nas profundezas da internet.
Também tem um fato sobre mim, que me livra de encrencas sempre: sou cagona.
Nunca abro um site que me dizem que tem coisas horríveis dentro. Uma vez tentei o Assustador e a primeira foto que vi foi de alguém que tinha caído em cima de uma lança de portão. Parei por aí.
Isso não quer dizer que não tenham algumas coisas que eu adore, tipo aquela história de creepypasta do homem queaparece nos sonhos das pessoas.  
Sigo as creepypastas, geralmente, no querido e amado blog do Medo, o MedoB.
Descobri o que eram creepypastas recentemente, quando meu filho desenvolveu um medo bizarro so Slender Man. Antes eu lia as historinhas essa classificação.
Mas nunca achei que elas fossem verdadeiras.
Deixo isso para meu eu de 14 anos, que achava que as pirâmides tinham toda uma relação com alienígenas. E deixo isso para as pessoas idiotas que encontramos diariamente na internet.
Por favor, não acredite em tudo que lê. A internet é a maior enganação que já existiu. Se ler o jornal e a revista já não é garantia de que você está lendo verdades, por que então você acreditaria em um site de terror?
Estou dizendo isso por uma das postagens do MedoB, do começo de 2012, que li na época e acabei relendo hoje por que eles repostaram no FB. Eu ficava lá, lendo aquilo (horrível e maléfico) e me perguntando onde já tinha visto aquele texto. E foi lá mesmo! Em abril do ano passado.
O que as pessoas não entendem, é que o povo das internets é um povo criativo. Você surge com uma lenda escrita e - se ela for boa – logo as versões fotográficas, de vídeos, e documentais vão aparecer.
Essa história é sobre um site que linca para vários vídeos bizarros que são descritos no texto. CLARO que fizeram um servidor com o link da “lenda internetica”. Claro que montaram vídeos e fotos baseados no texto.
É só usar o cérebro e pesquisar por dois segundos para ver que um gorila depilado e machucado não iria matar e comer uma mulher me frente as câmeras!
Seu que existem snuff vídeos. Sei por que existem coisas horríveis no mundo, e as pessoas estão cada vez mais loucas. Mas existe um limite (não moral) mas de veiculação. Um vídeo desse tipo não apareceria numa creepypasta. Me matam os comentários. Ah, os comentaristas de blog.
Gente, a internet é lida, as pessoas são genais e existe, sim, muita coisa ruim. Mas nada é mais ruim que a erva daninha da internet: os idiotas.
Parafraseando algo que li: você pode ser qualquer coisa na internet, e escolhe ser um idiota.

Me poupe. 

sábado, 10 de agosto de 2013

O que não fazer no cinema:


Não tenho que concordar com o que meus colegas postam aqui, certo?
Então meu parceiro de aventuras Cristian postou as coisas que as pessoas inconvenientes fazem no cinema.
Resolvi ser mais direta e posto à lista do que não fazer.
- não assista filmes dublados. Sua preferência por filmes dublados está acabando com minhas oportunidades de achar filmes legendados pra ver.
- não abra seu refrigerante antes do começo da sessão, ou ele vai acabar antes.
- não grite quando as luzes apagarem. Isso faz de você um babaca.
-não grite quando aparecer mulher pelada. Isso faz de você um babaca com tesão.
- não faça guerra de pipoca. Além de alguém ter que limpar depois, sua mãe nunca lhe disse que tem um monte de gente passando fome na África?
- não cochiche durante o filme. Sua voz estará perfeitamente audível.
- não coloque a mão debaixo da saia da sua namorada. Deus tá vendo essa zoera e eu também.
- não peide no cinema. O cheiro fica preso no ambiente por muito tempo.
- não saia no meio da sessão. Não quero sua bunda na minha cara.
- não use cartola, chapéu de cowboy e nem penteado afro para não atrapalhar quem está atrás. Se for alto, sente atrás.
- leve seu lixo pra fora no fim da sessão. Não seja um filho da puta.

Os 10 passos para ser um babaca em uma sessão de cinema.

Como cinéfilo inveterado, costumo ir ao menos duas vezes por semana ao cinema. E como todo bom frequentador, sei que entrar na história e esquecer, por algumas poucas horas, que existe um mundo fora daquele que está sendo apresentado na telona faz parte do divertimento proporcionado pelo filme. 

Assim, listo abaixo as coisas mais irritantes e incômodas que as pessoas podem fazer para destruir uma boa e completa diversão:

1- Deixar para escolher o filme que vai assistir exatamente na hora em que irá comprar os ingressos: devemos lembrar que em um cineplex existem diversos filmes sendo exibidos, diversas sessões e diversos horários. E muitas das pessoas que estão atrás de nós na fila estão com suas escolhas em vias de começar. Deixar para escolher o filme de última hora acarreta atrasos e inconvenientes aos demais frequentadores, o que acarreta o que virá no próximo tópico.

2- Chegar após o início do filme: além de ser um incômodo para quem teve o cuidado de chegar mais cedo, chegar atrasado em uma sessão onde a sala já em quase total escuridão (exceto pelo brilho da tela) pode tornar perigosa a experiência de andar entre as fileiras de assentos ocupados, o que pode ocasionar acidentes diversos, tais como pisões nos pés alheios e refrigerantes derramados.

3- Sentar propositalmente em um assento não previsto para você no ingresso: esta é para as salas que vendem ingressos com assento marcado. Mesmo que a sala esteja vazia e você não se importe em sentar-se em qualquer lugar, existem pessoas que se importam e exigem que as coisas sejam feitas como o combinado. Assim, evite discussões desnecessárias.

4- Conversar durante o filme: sou contra a pena de morte no Brasil, mas abro uma exceção para quem resolve abrir a boca para comentar algo esdrúxulo para o seu acompanhante durante uma sessão de cinema,  um dos atos mais abomináveis, não interessando o conteúdo do assunto. O fato de o espectador ter sujeitado seu tempo a estar em uma sala de cinema, subentende-se que o mais importante naquele momento é assistir ao filme. Para ele e para todos ao seu redor. É incrível a capacidade de alguns em não conseguir segurar a língua.

5- Mexer no celular depois do início da sessão: o brilho da tela dos aparelhos é algo que incomoda (e muito!) quem está sentado próximo. O incômodo afeta, principalmente, as pessoas das fileiras de trás. Se você é do tipo que não consegue abandonar o whatsapp, ou gosta de consultar o IMDB para saber que outro filme aquele ator participou, ao menos tenha o prévio cuidado de reduzir o brilho da tela.

6- Caçar briga com outro frequentador da sala: sim, este é um fato recorrente. Principalmente entre aqueles que adotam comportamentos não condizentes com o público de um cinema e àqueles que querem assistir em paz o filme. A solução é simples: levante-se e reclame com o gerente. Explique a ele a situação e exija uma resposta imediata. É melhor do que resolver por conta própria o inconveniente, se tornando um inconveniente para os demais.

7- Prever qualquer ação na cena, em voz alta: mesmo que seja insuportável guardar pra si só o que você acha que vai ocorrer em seguida (sabendo que é apenas a sua opinião e que isso não seria um spoiler pra quem está próximo), o fato é que conversar no cinema, como dito anteriormente, é abominável.

8- Levantar-se para ir embora logo após o início dos créditos: o envolvimento do telespectador com o filme em questão requer um desapego, um retorno gradativo à realidade. E isso deve ocorrer de forma gradativa. Não é atoa que as luzes do cinema se acendem lentamente. Levantar-se de forma brusca para ir embora é desrespeitoso não apenas para quem está assistindo com você ao filme escolhido, como também para a equipe técnica, que ralou muito durante a produção daquela obra, e que gostaria de saber que alguém no mundo leu seu nome durante os créditos finais. Além disso, muitos dos filmes apresentam durante este momento o melhor de suas trilhas sonoras, fazendo com que esperar a rolagem dos créditos muitas das vezes valha muito à pena.

9- Sair da sala comentando com seu acompanhante o final do filme: é bem legal discutir o filme após assisti-lo, mas vale lembrar que é importante estar em uma distância segura de seu local de exibição. O motivo é óbvio: existem pessoas esperando para ter a mesma experiência que você, na fila do cinema.

10- Depois de ver o filme, contar partes importantes para as pessoas que ainda não assistiram: isso é algo abominável. Retira a esperança da pessoa em ter a mesma experiência que você teve ao ver o filme pela primeira vez. E apesar de conhecer muita gente que alega não se importar em saber de algo, sempre que posso, evito soltar os famosos spoilers, me limitando a narrar um breve resumo do enredo, ou tratar de caráteres puramente técnicos.
Assim, observe essas dicas e tente fazer da experiência de assistir a um filme uma coisa séria. Nada é mais prazeroso do que deixar-se envolver em uma ficção e esquecer, pelo menos por algum tempo, os problemas de sua própria vida real.

Sobre ter um blog.


Escrevo para quatro blogs. Nenhum deles é famoso.
Sou um fracasso, eu sei.
Se eu tivesse usado minhas opiniões para fazer um vlog, poderia ser famosa. Afinal, sou mal humorada, vesga  - a porra do Word quer  trocar “vesga” por “estrábica”, pode? - e chata como o PC Siqueira.
Mas meus talentos em frente às câmeras nunca serão testados, porque eu prefiro bater no teclado até fazer o filho da puta sangrar.
E é isso que eu faço.
Nunca me preocupei muito em ser lida como eu não me preocupo em ser ouvida.
Gosto muito do som da minha própria voz e gosto do que escrevo. Sou minha melhor leitora.
Mas esses dias me deu um certo mimimi, ninguém lê meu blog. (já passou).
Tenho escrito nele já há alguns anos, e acredito que tenho mudado muito de opinião sobre algumas coisas que postei lá. É um blog de pitaco literário, no qual escrevo freneticamente por duas semanas e abandono por dois (ou oito) meses.
A verdade é que pouca gente lê qualquer coisa (estou rodeada de leitores, graças aos deuses) e que menos gente ainda quer saber a opinião dos outros via blog. As pessoas curtem fóruns, onde podem se achar espertos, crescer no Caps Lock e mandar os outros irem tomar no cu. (fique a vontade para me mandarem ir tomar no cu nos comentários).
Mas os blogs tem uma função muito mais legal. Se bem gerido, pode trazer coisas que você não acha em outro lugar.
Estava eu procurando uma informação sobre meu novo autor preferido, que só achei em um blog. Um único.
Tenho que confessar: sou uma leitora assídua de blogs literários. Sempre que escrevo minhas resenhas, leio algumas opiniões divergentes da minha depois.
Mas claro, temos vários tipos de blogs, e vários motivos para se ter blogs.
O primeiro é o tal do jabá.
Tem gente faturando alto com blog de humor, de moda e de opinião.
É um trabalho de marketing disfarçado de opinião pessoal.
E um trabalho mal feito.
Tem até o pessoalzinho que escreve blogs de literatura pra ganhar livro de editora que custam 10 reais nas livrarias virtuais. Ou batom da Avon.
Depois, tem gente que escreve pra irritar. (vide eu, às vezes).
Amo, adoro, me amarro em blogs polêmicos. É uma diversão sem fim. Principalmente quando o blog sai das trevas da internet e ganha leitores divertidos e burros. Hehe.
Tem os copia e cola da vida, que só “pirateia” conteúdo. E tem os que reproduzem a opinião do outro.
E as "dá licença, que sou blogueira", que dá ares de celebridade ao fato de ser lida. (ser famoso na internet é o mesmo que ser ryko no Banco Imobiliário, chuchu) 
E os blogs de imagem. (que já estão me enjoando por sinal). Morro com algumas coisas que vejo neles.
Enfim, escrevi esse post porque acho bacana as pessoas saberem quem acompanha uns 12 blogs decentes na net, pode ter em seu poder as informações que quiserem, divertir-se e ainda conseguir filtrar as porcarias.
Abaixo, alguns que acompanho (não é jabá):
Literatortura (que tem conteúdo bom e um monte de metidinho à besta escrevendo (vou lá brigar))
E o meu:
Passem neles!









Músicas que contam histórias

Em 2010, alguns artistas conhecidos no meio musical (dentre eles, integrantes das bandas The Killers e Keane) abraçaram um projeto chamado Mt Desolation, o que gerou um álbum que resultou em uma mistura de Folk Music com Rock melancólico.
Dentre os destaques do disco, a belíssima Comming Home acabou figurando entre as mais belas músicas que considero já ter ouvido (Fix You do Coldplay e Sond of Silence, de Simon & Garfunkel ainda permanecem intocadas em meu Top 10).
Entretanto, ao ouvir detidamente outra faixa - Anne Ford - que eu já achava muito legal antes de prestar atenção na letra, deparei-me com uma narrativa triste, escondida sob um toque de música agitada e alegre.

Anne Ford conta a história de um amor entre um homem (o narrador) e uma mulher que ele conheceu certo dia , vendo nela a sua cara metade. A história é triste e bela, como quase todas as histórias de amor que se destacam: ambos passavam as noites em claro, conversando, se amando… assim, veio o casamento, o bebê e, por infelicidade do narrador, a morte de sua amada.
Musicas que contam uma história sempre foram marcantes e deveriam ser mais recorrentes. Se você tem o hábito de não simplesmente ouvir uma música, mas saber do que ela se trata, na certa sabe do que estou falando.
Renato Russo dominava a arte de transformar histórias em poesias, e poesias em músicas. A épica Faroeste Caboclo que narra a história de um homem e sua sina de sobreviver em um mundo que transforma as pessoas em lobos selvagens é um dos mais belos exemplos que eu poderia citar, mas temos que considerar também as maravilhosas Dezesseis, que conta a história de um estudante que morre em um acidente automobilístico e Eduardo e Mônica, que narra a trajetória do amor entre duas pessoas que se completavam justamente pelo fato de serem tão diferentes.
Marvin, do Titãs, é outro exemplo magnífico. Basta fechar os olhos e acompanhar mentalmente a trajetória do protagonista em sua tentativa de viver com dignidade apesar da pobreza, da doença e da morte sempre batendo em sua porta.
Pato Fu, com sua triste Me Explica, narra o acidente que fez com que Herbert Vianna ficasse paraplégico e perdesse sua esposa. No caso, "me explica" foi a primeira coisa que o cantor falou com os médicos, um dia após sua saída do coma no hospital. A banda mineira imprime em sua letra toda a dor e sofrimento de um homem que, em um dia tinha tudo e, no dia seguinte, acorda sem seu amor e sem uma parte de sua própria vida.
E você? Lembra de alguma música que faz você viajar em suas histórias?